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O que a Bíblia diz sobre autodefesa: Seu rebanho precisa de uma GLOCK?

Não temos um problema de armas. Temos um problema de pecado.

Nesta imagem capturada em vídeo, um Bernard J. Polite, 26 anos, tenta atirar no Pastor Glenn Germany, no centro, na igreja Jesus Dwelling Place em North Braddock, Pensilvânia, em 5 de maio de 2024. A tentativa de tiroteio falhou quando a arma de Polite não disparou e ele foi dominado por um membro da congregação. (Foto: Glenn Germany via AP)

OPINIÃO:

Com os recentes tiroteios em público e em igrejas, a questão da legítima defesa tem surgido ultimamente.

Mas primeiro, sejamos claros: o que estamos vendo hoje não é um problema de armas; é um problema moral chamado pecado.

Vingança não é autodefesa

Um texto frequentemente usado para apoiar o pacifismo e a proibição de armas é encontrado em Provérbios 20:22: “Não digas: Eu pagarei o mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará.”

Mas este versículo trata de vigilantismo, não de autodefesa.

De acordo com Romanos 13:4, um dos propósitos das autoridades é “executar a ira sobre aquele que pratica o mal.” Eles são os vingadores de Deus, mas nós podemos ser os defensores.

Buscar a paz sempre que possível

Como cristãos, acredito que devemos buscar a paz em todas as situações e não misturar a cruz com a bandeira. Mas e quanto à autodefesa como último recurso e aos mandamentos bíblicos de proteção?

O Antigo Testamento oferece muitos exemplos, mas e o Novo Testamento? Ele também oferece. Em Mateus 26:52, Jesus diz a Pedro: “Guarda a tua espada no seu lugar, porque todos os que tomam a espada perecerão pela espada.” Jesus não condenou a espada, mas esclareceu seu lugar. Quando agimos prematuramente, movidos por emoções, podemos colocar nossa vida em risco.

Compre uma espada

Mais tarde, Jesus acrescenta: “Saíste como a um ladrão com espadas e paus para me prender?” Se Ele tivesse sido um ladrão e um assaltante, as espadas e os paus teriam sido justificados. Na minha opinião, essas Escrituras implicam que as armas têm um lugar na sociedade, embora devamos ter cuidado.

Além disso, em Lucas 22:36 Jesus disse: “Mas agora, quem tiver bolsa, tome-a, e também o alforge. E quem não tiver espada, venda sua capa e compre uma.” Qual é o contexto desta Escritura?

Primeiro, novamente eu tenderia para a paz, mas nem sempre isso é uma opção. Uma coisa é certa: uma espada era para defesa. Antes, Jesus os enviara em uma missão pacífica onde não precisavam desses itens, mas agora Jesus pode estar implicando que a autodefesa pode se tornar necessária. Ele quer que usem sabedoria e estejam preparados.

Amar os inimigos não significa odiar sua família

Alguns podem argumentar: “Jesus não disse para amarmos nossos inimigos, abençoarmos aqueles que nos amaldiçoam, fazermos o bem àqueles que nos odeiam e orarmos por aqueles que nos maltratam e perseguem?” (Mateus 5:43-48). Sim, mas essas referências se aplicam a ataques pessoais, ofensas e difamações de caráter, não à autodefesa ou à proteção de outros.

É um salto quântico acreditar que Jesus está dizendo: “Faça o bem àqueles que estão tentando ferir ou destruir você ou sua família.”

Jesus não virou a outra face

Paulo diz a Timóteo que se “alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da própria família, negou a fé e é pior que um descrente” (1 Timóteo 5:8). Mas se eu protejo minha família, o que muitas vezes é uma responsabilidade maior (se não igual), então sou rotulado como belicista e acusado de aplicar erroneamente as Escrituras.

As Escrituras devem ser lidas em seu contexto apropriado. Por exemplo, quando Jesus foi esbofeteado, ele não virou a outra face. Ele disse: “Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se bem, por que me feres?” (João 18:23). Embora devamos errar do lado da graça e da paz, há um tempo e um lugar para confronto e proteção.

O perdão não é passividade

Quero deixar claro que não estou advogando violência ou agressão; estou advogando consistência e continuidade nas Escrituras. O contexto é o fator-chave aqui. Perdoar não é ser passivo, e conceder graça não é ser ingênuo.

Somos chamados a proteger nossas famílias espiritual, emocional e financeiramente, mas não fisicamente? Isso não faz sentido. No entanto, minha preocupação com o atual debate sobre armas é que estamos comprando a narrativa do medo. A minimização da soberania está diretamente relacionada à ampliação da preocupação. “A maioria dos cristãos saúda a soberania de Deus, mas acredita na soberania do homem”, disse R.C. Sproul.

Uma GLOCK para o Rebanho

Muitos estão preparados militarmente, mas não espiritualmente, instilando um medo prejudicial em suas famílias. São motivados pelo medo do homem em vez do temor a Deus. Ouço muito sobre GLOCK, Smith and Wesson e Remington, mas pouco sobre quebrantamento, rendição e humildade.

Cada vez que o povo de Deus confiava em suas armas e exércitos, Ele os chamava ao arrependimento. Nossa proteção está na submissão diária a Ele. O (Salmo 121:2) acrescenta: “De onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.”

Nossa tendência atual nos adverte a sermos muito cuidadosos sobre quem, ou o quê, “adoramos”, e em quem depositamos nossa confiança.

Antes de pegarmos uma GLOCK para o rebanho e nos tornarmos pregadores armados, devemos ser sentinelas batalhando nos tribunais do céu com oração e jejum. Com conteúdo de Washington Times

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